quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Morumbi 03/11


Eis que estou aqui tentando escrever sobre uma das maiores experiências da minha vida. E como é difícil começar. O que dizer? Como transformar em palavras uma carga de sentimentos tão grande?
Desde o início do ano haviam rumores de uma turnê sul americana em 2011. Notinhas em sites alimentavam a ansiedade de quem por mais de 5 anos esperava um retorno.

E finalmente em uma segunda feira de julho o anuncio oficial: 4 shows no Brasil. E uma outra possibilidade. Um show na Argentina no meio do feriado brasileiro de 15 de novembro.

Comemorações, lágrimas e risos. Planos, muitos e muitos planos. Sites de hotel, de albergue, de compania aérea. Espera pelos ingressos. Tudo comprado, tudo resolvido, show extra, 4 meses de preparativos... e chega o dia 03/11.

Fui trabalhar já com tudo pronto. Ingresso junto ao corpo. Podem roubar tudo, menos isso. e Toda a energia desses dias, todo o encantamento começou naquela quinta feira pela manhã quando na Consolação minha amiga Luana entrou no carro fomos rumo ao Morumbi. Almoço no shopping, encontro com amigos, carro estacionado e finalmente após 5 anos e 11 meses chegou a hora de ir ao show da banda da sua vida.

Caminhamos até o Morumbi com um misto de alegria, ansiedade, euforia. Na porta outro amigo, o clima de show... as horas passaram relativamente rápido enquanto apostávamos pra ver o que ia tocar, que música abriria. Mais amigos chegando, frio na barriga aumentando.

Pouco mais de 19 horas... entra no palco a banda de abertura. X. Nunca tinha ouvido falar (por ignorância minha e não por inexpressividade deles). E uma sósia de Susan Boyle mandando ver no vocal, um guitarrista que parecia pai do Mike McCready... uma banda legal, mas confesso que a vontade maior era que eles fossem logo embora. Até me afeiçoei a eles no decorrer dos shows, mas ali, naquele dia eu queria outra coisa, eu queria a maior banda do planeta, do meu universo.

Com cerca de meia hora de atraso, luzes se apagam, começa uma música e vemos Matt, Mike, Stone, Jeff, Boom e Eddie. Difícil explicar a onda de emoção que senti, mais difícil ainda descrever o que aconteceu quando os primeiros acordes de Release começaram a tocar.

Essa música tem um apelo emocional muito grande pra muita gente e era uma das que não tínhamos ouvido em 2005. Meu amigo Diego passou o dia dizendo "vai abrir com Release". Quando vi que ele estava certo fiquei feliz demais. Feliz por abrir com uma música linda e por saber o impacto que essa música tinha pra ele ali. Eu sabia a emoção que era vc dizer mil vezes uma coisa (uma música no caso) e ela ser tocada. Foi assim pra mim quando em 2005 abriram com Go em SP. E estava sendo assim pra ele naquele dia.

Nesse dia não houve tempo pra lágrimas. Só havia deslumbramento, alegria, empolgação e gratidão. Por estar ali, por estar acontecendo, por conhecer pessoas tão queridas e poder dividir com elas a emoção de ver ao vivo a maior banda do mundo.

Momentos marcantes pra mim além da abertura com Release: Unthought Known que é uma música que eu queria ouvir ao vivo e que me acompanhou muito esse ano, a indignação da Clau quando tocou Save You (que eu adoro e achei que não fosse tocar) pq o público presente não conhecia e Rearviewmirror simplesmente porque é Rearviewmirror :)

No final do show uma sensação de estar vivendo um sonho. E que ia ser cada vez melhor.

*Foto feita pela Clau (não tirei nenhuma foto esse dia!)

Com quem?
Luana, Aline, Clau, Diego, Carlos, Fernando, Jisley, Pedro, Tadeu.

Ouvindo o que?

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